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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) desinterditou ontem (21) uma das três unidades da Refinaria de Paulínia (Replan) atingidas por um incêndio em agosto.

A unidade desinterditada foi a U-220A, de craqueamento catalítico, já que a petroleira atendeu “todas as exigências” feitas pela autarquia, que continua com o processo de investigação acerca do incidente.

Conforme a ANP, as outras duas unidades afetadas pelo fogo, a U-200, de destilação atmosférica, e a U-683, de tratamento de águas ácidas, permanecem interditadas.

Maior refinaria da Petrobras, a Replan teve toda a produção interrompida após um incêndio de grandes proporções em agosto, sem registro de vítimas.

O problema levou a estatal a importar diesel e querosene de aviação para compensar a parada da refinaria, disse um executivo à época.

A retomada das atividades na Replan ocorreu ainda em agosto, menos nas unidades interditadas pela ANP. A expectativa da companhia é que de 100 por cento da capacidade da refinaria esteja restabelecida em janeiro.

Com produção correspondente a aproximadamente 20 por cento de todo o refino de petróleo no Brasil, a Replan tem capacidade para processar 69 mil metros cúbicos por dia, o equivalente a 434 mil barris, de acordo com informações no site da empresa.

Procurada para comentar o assunto, a Petrobras não respondeu de imediato.

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